Um estudo feito pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo de Piracicaba (USP Piracicaba) apontou uma ligação entre a falta de áreas verdes em São Paulo com o aumento de consumo de energia.
Foram analisadas três áreas da cidade, com cobertura vegetal de 4%, 12% e 34% respectivamente. Quesitos como a umidade do ar e o uso de ar-condicionado foram levados em consideração. “Por fim, realizou-se o cálculo dos graus-hora de calor, que indica quantos graus de temperatura a mais precisam ser retirados do ambiente de forma artificial”, diz a engenheira agrônoma Giuliana Velasco, responsável pelo trabalho.
No mês mais quente medido pela pesquisa, a área com 4% de arborização 10 graus-hora de calor por dia, já a região com 34% de cobertura vegetal registrou aproximadamente quatro graus-hora de calor. Pela manhã, a diferença de temperatura entre as duas áreas chegou a 2,14 graus Celsius, o que gerou um aumento do uso de ventiladores e ar-condicionado.
Giuliana afirma que o plantio de grandes árvores nas calçadas deve ser mais incentivado do que o de arbustos no interior dos apartamentos. Além de reduzir a temperatura, elas retêm poluentes, absorvem gás carbônico e reduzem o impacto das chuvas em maior escala, pois possuem copa e estrutura para isso”, completa ela.
Fonte: www.procelinfo.com.br
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