segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Arborização reduz consumo de energia em São Paulo

Enviado em 20 de Agosto de 2008
Um estudo feito pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo de Piracicaba (USP Piracicaba) apontou uma ligação entre a falta de áreas verdes em São Paulo com o aumento de consumo de energia.
Foram analisadas três áreas da cidade, com cobertura vegetal de 4%, 12% e 34% respectivamente. Quesitos como a umidade do ar e o uso de ar-condicionado foram levados em consideração. “Por fim, realizou-se o cálculo dos graus-hora de calor, que indica quantos graus de temperatura a mais precisam ser retirados do ambiente de forma artificial”, diz a engenheira agrônoma Giuliana Velasco, responsável pelo trabalho.
No mês mais quente medido pela pesquisa, a área com 4% de arborização 10 graus-hora de calor por dia, já a região com 34% de cobertura vegetal registrou aproximadamente quatro graus-hora de calor. Pela manhã, a diferença de temperatura entre as duas áreas chegou a 2,14 graus Celsius, o que gerou um aumento do uso de ventiladores e ar-condicionado.
Giuliana afirma que o plantio de grandes árvores nas calçadas deve ser mais incentivado do que o de arbustos no interior dos apartamentos. Além de reduzir a temperatura, elas retêm poluentes, absorvem gás carbônico e reduzem o impacto das chuvas em maior escala, pois possuem copa e estrutura para isso”, completa ela.
Fonte: www.procelinfo.com.br

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Planta que combate à erosão



Nome Científico: Vetiveria zizanioides

Nome Popular: Vetiveria ou capim-vetiverÉ uma planta que vem sendo empregada com sucesso, em projetos de combate à erosão, graças ao seu enraizamento vertical que pode chegar a 6 metros de profundidade e extensão.
E uma herbácea perene e rústica. Suas raízes crescem para baixo e atuam como "barreiras" contra enxurradas, aumentando a capacidade de infiltração da água no solo.


Outra característica é a resistência da planta à seca prolongada e sua capacidade de recuperação após situações de stress, como queimadas, pastoreio intensivo e alagamentos. É utilizada ainda para recuperação de áreas degradadas e não há risco de virar praga. A planta é estéril e só se multiplica por subdivisão de touceiras.
Também é planta medicinal com propriedades anti -anti-histérica, anti-séptica, calmante de enxaquecas e nevralgias, carminativa, diaforética, estimulante, febrífuga, relaxante muscular, sedativa, tônica, calmante e sudorípara.


Fonte: Suplemento Agrícola jornal "O Estado de São Paulo" e www.plantamed.com.br
           e imagens (Google)

domingo, 10 de agosto de 2008

Paisagismo


O paisagismo não é apenas a criação de jardins através do plantio desordenado de algumas plantas ornamentais, é uma técnica artesanal aliada à sensibilidade, que procura reconstituir a paisagem natural dentro do cenário devastado pelas construções. Requer conhecimentos de botânica, ecologia, variações climáticas regionais e estilos arquitetônicos, sendo também importante o conhecimento das compatibilidades plásticas para o equilíbrio das formas e cores.
A finalidade do paisagismo é a integração do homem com a natureza, facultando-lhe melhores condições de vida pelo equilíbrio do meio ambiente. Ele abrange todas as áreas onde se registra a presença do ser humano. Até mesmo nos desertos só é notada a presença dos seres humanos nos oásis, onde existe vegetação nativa ligada à água. Desde as áreas rurais até as regiões metropolitanas, o paisagismo deve atuar como fator de equilíbrio entre o homem e o ambiente.
A manutenção de áreas verdes nas grandes indústrias influencia positivamente para o aumento da produção, chegando a assegurar uma diminuição nos índices de acidentes de trabalho. Uma paisagem mais amena nas áreas das fábricas, suavizando a artificialidade metálica dos maquinários de trabalho, diminui a tensão dos trabalhadores.
O paisagismo urbano tem por objeto os espaços abertos (não construídos) e as áreas livres, com funções de recreação, amenização e circulação, entre outras, sendo diferenciadas entre si pelas dimensões físicas, abrangência espacial, funcionalidade, tipologia ou quantidade de cobertura vegetal.
A criação de jardins internos (paisagismo de áreas internas), nas residências ou em áreas comerciais, comprova a necessidade do ser humano em manter-se ligado à natureza.

fonte: www.ambientebrasil.com.br