quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Guapuruvú


Guapuruvú ou Schizolobium parahiba
Esta foto foi tirada em São Paulo. Magnífica árvore, uma de minhas preferidas. Aqui vão as informações complementares:

Nome científico: Schizolobium parahyba
Nomes populares: Guapuruvu, bacurubu, badarra, bacuruva, birosca, faveira, pau-de-vintém, ficheira, pataqueira
Origem: Brasil
Família: Leguminosas
Luminosidade: sol pleno
Porte: Pode chegar a 30 metros de altura
Clima: quente e úmido
Copa: rala, produz sombra leve
Propagação: Sementes
Solo: fértil
Podas: não são necessárias
Esta linda espécie brasileira pertence à Família das Leguminosas e pode atingir até 30 metros de altura. O guapuruvú perde totalmente suas folhas no inverno e cobre-se de flores amarelas na primavera. Só após a florada é que inicia a brotação de novas folhas. A copa produz uma sombra muito leve, o que permite o plantio da espécie em gramados ou próxima a canteiros sem prejudicar a insolação sobre as outras plantas. É uma espécie pioneira, indicada para plantios em áreas degradadas em razão do seu rápido crescimento.

Jacarandá mimoso




Nome científico: Jacarandá mimosaefolia
Nome popular:
jacarandá-mimoso

Origem: América do Sul
Família: bignoniáceas
Luminosidade: sol pleno
Porte: pode chegar a 15 metros de altura
Clima: em estado nativo é encontrado nas regiões de clima um pouco frio, mas adapta-se bem ao clima sub-tropical
Copa: aberta e arredondada
Propagação: sementes
Solo: fértil
Podas: não são necessárias
Árvore frondosa, de folhagem delicada, pertencente à Família das Bignoniáceas. De porte médio, esta espécie pode atingir até 15 metros de altura. As folhas, que medem 40 cm de comprimento, são compostas por folíolos miúdos e delicados e concentram-se nas pontas dos ramos. Durante o inverno, o jacarandá-mimoso perde suas folhas, mas no início da primavera ele se cobre de flores arroxeadas e perfumadas. A floração se prolonga até o começo do verão e recobre praticamente toda a copa.
Uma curiosidade sobre esta árvore: em Pretória, uma cidade na África do Sul, as ruas são totalmente arborizadas com jacarandá-mimoso levado do Brasil.


Sibipiruna


Nome científico: Caesalpinia peltophoroides
Nomes populares: sibipira, coração-de-negro
Origem: Brasil
Família: Leguminosas
Luminosidade: Sol pleno
Porte: atinge até 18 metros de altura
Clima: adapta-se muito bem ao clima sub-tropical e tropical.
Copa: arredondada, pode chegar a 15 metros de diâmetro
Propagação: Sementes
Solo: não é muito exigente, mas prefere o ligeiramente ácido
Podas: não são necessárias
Originária do Brasil, especificamente da Mata Atlântica, a sibipiruna é uma espécie da Família das Leguminosas e atinge altura máxima em torno de 18 metros. Esta espécie de árvore, que costuma viver por mais de um século, é muito confundida com o pau-brasil e o pau-ferro, pela semelhança da folhagem. A sibipiruna perde parcialmente suas folhas no inverno e a floração ocorre de setembro a novembro, com as flores amarelas dispostas em cachos cônicos e eretos. Os frutos, que surgem após a floração, são de cor bege-claro, achatados, medem cerca de 3 cm de comprimento e permanecem na árvore até março. A árvore é muito utilizada no paisagismo urbano em geral, sendo também indicada para projetos de reflorestamento pelo seu rápido crescimento e grande poder germinativo. A floração da espécie ocorre geralmente 8 anos após o plantio e cada exemplar, cultivado em condições adequadas, pode viver por mais de 100 anos.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Minha paixão: árvores






Este blog vai ficar mais bonito, mais florido!
Quem tem a expectativa de conhecer mais as árvores, principalmente as que vemos no nosso dia a dia, nos parques, vai adorar! 
Comece observando as árvores por onde você passa. Quer saber de que espécie são?
Vai poder descobrir agora, que este blog muda de cara e passa a falar mais delas!
Mas passa a falar e mostrar por fotos tiradas por mim, com a intenção de ajudar a identificar espécies, sem o compromisso de dar informações a fundo sobre cada espécie..e por que não ajudar a escolher a espécie mais adequada para arborizar a frente da sua casa ou condomínio...
Eu amo as árvores de São Paulo... Não importa se nativas ou exóticas, importa sim a beleza, o porte, o ar despoluído..o abrigar ninhos de pássaros, borboletas, enfim toda espécie de biodiversidade que ela é capaz de abrigar.
Árvore que cai, sem dúvida alguma foi porque foi plantada em local inadequado, descuidada, atacada por cupins, embaixo da rede elétrica, como é o caso desta da foto,  porte a raízes muito grandes para  local e depois disso podadas indiscriminadamente, e sem o olhar cuidadoso de quem simplesmente acha que ela derruba muitas folhinhas, e etc...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O Paisagismo tem dono

O paisagismo tem Dono?
O paisagismo é uma atividade multidisciplinar e é por isso que diferentes profissionais atuam nesta área. É uma atividade complexa, pois consegue interagir em três distintos pilares: arte, ciência e técnica. A inclusão da arte é quando o criador consegue, através de suas emoções e sensibilidade, concretizar sua criação ou idéia com o domínio da matéria prima (papel, madeira, tinta, argila, planta, etc.). A ciência quando consegue justificar, explicar e relacionar a sua criação com os fenômenos da natureza, por exemplo: ciência do solo, clima, botânica, poluição, etc. E finalmente, a técnica que é o próprio exercício da ciência, por exemplo: semeadura, enxertia, aração, poda, etc. Uma delas até independe da graduação pessoal de quem exerce esta atividade, que é a arte. O sentimento artístico não é exclusivo de quem faz algum curso de artes. É claro que, quem faz algum curso desta natureza é muito mais estimulado a desenvolver seus dons artísticos do que outros sem nenhum contato com o mesmo. Mas, não se deve esquecer dos autodidatas, que são artistas natos.

No paisagismo, resultado da interação da arte, ciência e técnica adquirida ou nata, não pode ser esquecido o fator primordial para o seu manuseio, que é a sua matéria prima - a vegetação. Todo e qualquer profissional que é habilitado a exercer suas atividades com sucesso, precisa conhecer profundamente sua matéria prima. Sem este conhecimento fica difícil ou até impossível atingir quaisquer que sejam os efeitos desejados.

Quando se trata de vegetação no paisagismo, que é um elemento vivo, suas relações e seu comportamento não são tão previsíveis como outros elementos arquitetônicos constituídos de matéria prima como: madeira, cimento, ferro, borracha e outros. A vegetação, por ser um elemento vivo, está em constante mudança de cor, tamanho, forma, exigências nutricionais, umidade e luz. Todas estas alterações podem estar intrinsecamente associadas aos processos fisiológicos ou a uma reação às condições ambientais em que as plantas estão submetidas. Sendo assim, mesmo que um profissional leve em consideração uma série de fatores que podem afetar o desenvolvimento das plantas, poderão surgir situações consideradas imprevisíveis. No meio urbano, por exemplo, devido suas características complexas, muitas reações das plantas ao meio podem ainda não ter sido experimentadas e analisadas.

Vários exemplos de fracassos e /ou erros grosseiros em projetos paisagísticos podem ser observados, quando estes aspectos não são considerados, tais como:

a) falta de harmonia das plantas quanto às exigências de umidade em composição paisagística (musgo com cacto);

b) falta de conhecimento quanto às exigências de luz, utilizando-se plantas de sombra no sol e vice-versa;

c) desconhecimento básico sobre solo, colocando-se plantas para desenvolver em restos de construção;

d) desconhecimento do sistema radicular das plantas, colocando árvores em jardineiras rasas;

e) desconhecimento da necessidade de um sistema de drenagem em vasos;

f) falta de conhecimento do hábito de crescimento das plantas, principalmente em pergolados e jardineiras pendentes;

g) falta de conhecimento da altura e diâmetro de copa de árvores, colocação de plantas maiores na frente de plantas menores numa composição ou próximo à estrutura urbana como calhas e alicerces;

h) falta de conhecimento das necessidades fisiológicas da vegetação, cimentando toda a base das plantas, isto acontece principalmente com o plantio de bambus.

Com estes exemplos, surge uma questão: o que é mais importante, bonito no papel ou bonito no jardim? O bom seria os dois aspectos. Mas, sem sombra de dúvida, o que mais compromete a exeqüibilidade do projeto são os exemplos citados acima. Não se pode desvincular a elaboração ou criação do projeto com a implantação e manutenção da vegetação, repassando as responsabilidades para outros profissionais. O profissional que planeja, que se inspira, deve ter o conhecimento e a responsabilidade de todo elemento vivo que é colocado no projeto, inclusive os cuidados para sua plena permanência no local.

Sabe-se que, atualmente o acesso às informações sobre paisagismo (livro, revistas, apostilas e Internet) é muito fácil mas não é como fazer o curso acadêmico, onde se tem contato com a arte, a ciência e a técnica. Os cursos que lidam com plantas e o seu habitat, durante o período de cinco anos, são Engenharia Florestal e Engenharia Agronômica. Mesmo assim, os profissionais destes cursos não são habilitados a assinar um projeto de paisagismo, segundo o CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura).

Daí surgem outras questões: por que os cursos de Especialização em Paisagismo são abertos para todos os profissionais, se só quem pode assinar um projeto de paisagismo é um arquiteto?

Nota-se que é preciso rever estes valores junto ao CREA para que a habilitação do profissional seja confrontada com a experiência acadêmica (currículo acadêmico). E quanto à competência do profissional, isto o público saberá como aprovar e convalidar sua carreira.

Artigo publicado originalmente em www.floresta.ufpr/paisagem

segunda-feira, 16 de março de 2009

Phalaenopsis orquídea



A orquídea Phalaenopsis é originária da Indonésia e Filipinas. É uma orquídea tropical e prefere temperaturas entre 18° e 28° C. No inverno evite deixá-la exposta, pois ela não sobreviverá a geadas e ventos frios.
Ela é epiphyta (epi = "em cima" + phyta = "planta". Desenvolve-se sobre outra planta, usando-a como apoio. Não é parasita, pois sua fixação em outra planta é apenas com a finalidade de apoio, onde cresce.
Luminosidade: local bem iluminado e bem ventilado, de preferência que possa receber o sol da manhã, nunca exposta ao sol do meio dia. Por exemplo debaixo de uma árvore.
Substrato: substrato grosso, ex: pedaços de casca de pinus, fibra de côco, casca de árvore, e quando for plantar colocar sempre debaixo das raízes um pouco de fibra de côco, para acomodar as raízes. Se for numa árvore, vale a mesma dica. Na árvore coloque a planta invertida para depois amarrá-la contra o tronco com
tiras de fibra de ráfia, que não vão aparecer e "quebrar" o visual, e vão se decompor com o tempo e
não trarão danos às raizes da orquídea.
Floração: floresce no início da primavera, época em que o preço fica mais acessível. Pode florescer até 2 vezes ao ano. Porém é muito importante que não se corte a haste na qual houve o florescimento anterior. Deixar cerca de 20 cm. da base, pois ela emitirá nova haste que florescerá. Não corte em baixo, pois correrá o risco dela não florescer de novo.
Pragas e doenças: Uma praga muito comum é a cochonilha. Existem infelizmente várias espécies delas.
Brancas, como algodão, verdes com carapaça e que depois ficam com a carapaça marrom escura.
Uma solução é aplicar óleo de neem, com a dissolução indicada na embalagem, ou aplicar álcool puro diretamente nas cascas, com um pincel ou cotonete, apenas no local infestado uma vez por semana, até eliminar a praga.
Rega: a dica é não exagerar na quantidade de água, e nunca deixar água em prato ou cachepô. O excesso de água leva à podridão das raízes e ainda pode servir de criadouro para o mosquito da dengue.
Seguindo estas dicas, você terá sempre a alegria de ter uma linda orquídea em sua casa.
(Fonte: Informativo Como Cultivar sua Phalaenopsis em Casa - Sítio Kolibri)